segunda-feira, 6 de abril de 2009

"O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry





A história é narrada com base num diálogo entre o narrador e o Príncipezinho. O narrador "descobre-se" preso no deserto do Sahara, onde conhece um ser extraterrestre, uma criança que é príncipe. O Príncipezinho vem de um minúsculo asteroíde designado B612. Neste asteroíde só existem três vulcões (um deles extinto), uma rosa e embondeiros.
Os embondeiros têm longas raizes que crescem rapidamente, e para "manter" o seu asteroíde o Príncipezinho arranca todas as manhãs os pés de embondeiros para os impedir de destruírem o seu pequeno mundo.A rosa, o Príncipezinho trata com muito cuidado, já que a considera como sendo a coisa mais amorosa e rara do universo. Curioso em saber o que poderá existir noutros locais, decide explorar outros asteroídes. Visita vários, cada um deles com um habitante adulto que se revela "louco" à sua maneira. Conhece um rei que acredita governar as estrelas. Diz às estrelas para onde se devem dirigir, e consoante descrevem o seu trajecto celestial, congratula-se pois aquela é o caminho que ele havia escolhido.Então o Príncipezinho encontra-se com um homem vaidoso, que só deseja ser admirado, mas que vive completamente sozinho no seu asteroíde. Em seguida conhece um bêbado, que bebe para esquecer; mas o que tenta esquecer é a vergonha de beber. Conhece um homem de negócios, que pensa ser tão imensamente rico que acredita ser dono das próprias estrelas. De facto, passa todos os seus dias a contar as estrelas para ver se possui bastante riqueza para comprar mais estrelas.O asteroíde seguinte é habitado por um pobre acendedor de candeiros que deveria ser admirado pela sua própria loucura porque insiste numa tarefa impossível: o seu asteroíde habitualmente girava a uma velocidade normal e o seu trabalho era acender o candeiro ao anoitecer. Agora o asteroíde completa a rotação num minuto e o acendedor de candeiros não tem descanso, mas é cumpridor da sua tarefa. O príncipezinho encontra depois um geógrafo que desenha mapas durante todo o dia, mas que nunca saiu do seu asteóíde para explorar. O geógrafo pergunta-lhe onde vive e o Príncipezinho descreve-lhe o seu lar e a sua rosa com muito orgulho. Fica chocado pela falta de interesse do geógrafo no seu relato, porque as plantas são seres temporários e a rosa vai morrer um dia. O príncipezinho fica desolado ao saber que a sua querida rosa não vai durar para sempre. O geógrafo sugere-lhe que visite a Terra, e fica novamente melancólico ao avistar uma cerca de roseiras. Pensava até então que a sua rosa era a única no universo. Conhece então uma raposa que o ensina a compreender que a sua rosa é única e especial porque é a que ama. Depois de contar ao narrador as suas viagens, o Príncipezinho pede-lhe que lhe desenhe uma ovelha para ficar a conhecer o seu aspecto. Mas o narrador não lhe fez a vontade, apena desenhou uma jibóia com uma presa no seu interior. O príncipezinho queixa-se que não lhe pediu o desenho de um elefante, deixando o narrador intrigado até perceber então que o Príncipezinho consegue ver o interior do estomâgo da jibóia. Então o narrador pensa profundamente e desenha uma caixa. Isto deixa o Príncipezinho encantado, já que consegue ver a ovelha no interior da caixa. O Príncipezinho quer regressar ao seu asteróide para ver a sua rosa e garantir que os embondeiros estão sob controlo. Conhece uma cobra que lhe dz que tem o poder para o fazer regressar, mas apenas se conseguir morder o Príncipezinho. Assim o permite o Príncipezinho, e de manhã quando o narrador acorda, o corpo havia desaparecido.

4 comentários:

Arte de Bem Receber disse...

Este livro foi oferecido ao Gonçalo pela tia Bela no dia de anos. Estava na minha lista, obrigada mana, adorei;).
É um livro intemporal para todas as idades. Já começamos a ler ao Gonçalo.

Arte de Bem Receber disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paula disse...

Adoro este livro, um dos meus preferidos.
Parabéns pelo blog!

:)

Anónimo disse...

Muita gente considera este o "livro da sua vida". Eu não sou excepção. A única coisa que recomendo é: LEIAM! E nunca mais serão os mesmos.